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Carcinoma Basocelular

Carcinoma Basocelular

O carcinoma basocelular é o câncer mais comum. Sua incidência é a maior no mundo, e representa 70% de todos os cânceres de pele. Apesar de ser o câncer mais frequente, apresenta baixa mortalidade quando diagnosticado precocemente e tratado adequadamente.  

Ele começa na camada mais superficial da pele, a epiderme, e cresce lentamente em direção as camadas mais profundas, podendo invadir músculos e ossos.

Sinais e Sintomas de Carcinoma Basocelular

O carcinoma basocelular ocorre principalmente nas áreas mais expostas ao sol, como face, nariz, bochechas, orelhas, pálpebras, lábios, pescoço, braços e pernas.

Os principais sinais e sintomas do Carcinoma Basocelular são:

  • Qualquer lesão na pele de aparência elevada e brilhante, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
  • Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
  • Uma lesão que se assemelha a uma pequena espinha, podendo ficar inflamada ou não, que não desaparece até 30 dias;

Fatores de risco para o desenvolvimento do Carcinoma Basocelular

  • Pele clara. Qualquer pessoa, independentemente da cor da pele, pode ter carcinoma basocelular. No entanto, ter menos pigmento (melanina) na pele, oferece menos proteção contra os raios solares. Se você tem cabelos loiros ou ruivos e olhos claros, e fica com sardas ou queimaduras de sol com facilidade, é muito mais provável que desenvolva carcinoma basocelular do que uma pessoa com pele mais escura.
  • Queimaduras solares. Ter sofrido uma ou mais queimaduras solares com bolhas quando criança ou adolescente, aumenta o risco de desenvolver carcinoma basocelular na idade adulta. As queimaduras solares na idade adulta também são um fator de risco.
  • Exposição excessiva ao sol. Qualquer pessoa que passa um tempo considerável ao sol pode desenvolver carcinoma basocelular, especialmente se a pele não estiver protegida por protetor solar ou roupas. O bronzeamento artificial, incluindo a exposição a lâmpadas e camas de bronzeamento, também o coloca em risco.
  • Climas ensolarados. As pessoas que vivem em climas quentes e ensolarados (Norte e Nordeste brasileiro) estão expostas a mais luz do sol do que as pessoas que vivem em climas mais frios.
  • História familiar de câncer de pele. Se um de seus pais ou irmão teve câncer de pele, você pode ter um risco maior de desenvolver a doença.
  • Uma história pessoal de câncer de pele. Se você desenvolveu câncer de pele uma vez, corre o risco maior de desenvolver o carcinoma basocelular.
  • Um sistema imunológico enfraquecido. Pessoas com sistema imunológico enfraquecido têm maior risco de desenvolver carcinoma basocelular. Isso inclui pessoas que tomam medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão (transplantados renais e uso de ciclosporina).

Diagnóstico de Carcinoma Basocelular

O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico e pelo auxílio da dermatoscopia, exame realizado através de um microscópio de mão, capaz de ampliar a pele em 20x, permitindo visualizar estruturas não vistas a olho nu. As lesões que o dermatologista suspeitar ao exame clínico, uma biópsia de pele pode ser necessária. Ela possui maior acurácia para o diagnóstico do carcinoma basocelular e, em caso afirmativo, qual tipo histológico, o que ajudará definir melhor o tratamento.

Tratamento de Carcinoma Basocelular

Todos os casos de carcinoma basocelular devem ser diagnosticados e tratados precocemente, inclusive os de localização nobre como na face, que podem provocar lesões mutilantes ou desfigurantes, causando sofrimento aos pacientes. Vários tratamentos estão disponíveis de acordo com a localização, subtipo histológico, condições clínicas do paciente e estágios da doença.

A cirurgia é ainda o melhor método de tratamento para o carcinoma basocelular, alcançando os maiores índices de cura quando realizada precocemente.

Cirurgia micrográfica de Mohs

A cirurgia micrográfica de Mohs ou cirurgia de Mohs é o método cirúrgico considerado mais efetivo e minucioso para o tratamento do carcinoma basocelular. Ainda pouco conhecida no Brasil, mas muito utilizada nos países desenvolvidos como Estados Unidos, Canadá e países da Europa, sua alta eficácia é observada em diversos estudos, podendo chegar a mais de 99% de chance de cura em algumas situações.

Sua principal vantagem em relação aos demais métodos é que ela consegue mapear o carcinoma basocelular através da análise microscópica de 100% das margens cirúrgicas, garantido assim a remoção completa das células neoplásicas e preservação máxima de pele sadia, resultando na menor cicatriz possível. Se você quer saber mais sobre a cirurgia micrográfica de Mohs Clique Aqui.

Cirurgia com margens convencionais

A cirurgia convencional é reservada para os casos em que a cirurgia micrográfica de Mohs não é necessária. O estudo das margens e do tumor, não são realizados no mesmo dia da cirurgia, ou seja, a reconstrução da ferida operatória ocorre sem que o cirurgião tenha certeza de que todo o carcinoma basocelular foi removido. Uma margem de segurança ampla é removida e enviada para análise microscópica no laboratório de patologia.  Ela é reservada para as seguintes situações:

  • Tumores maiores de 2 cm localizados no corpo.
  • Tumores primários (não submetido a tratamento prévio).
  • Carcinoma basocelular de subtipo histológico nodular, expansivo, superficial.
  • Tumores pequenos e bem delimitados.
  • Tumores não localizados em áreas nobres como a face, pescoço, genitais, mãos e pés.

Quando bem indicada, a cirurgia convencional pode chegar a índices de cura de 90%.

Biópsia de congelação ou Cirurgia com congelação

Realizada geralmente por um cirurgião e um patologista, o cirurgião remove o tecido e entrega ao patologista que realizará o processamento e análise das margens cirúrgicas durante a cirurgia.  Geralmente, a cirurgia com congelação, avalia amostras das margens, semelhante a cirurgia convencional, e ao contrário da cirurgia micrográfica de Mohs, que avalia 100% das margens laterais e profunda. Por isso, ela tem índices de cura inferiores a cirurgia micrográfica de Mohs e bem maiores que a cirurgia convencional.

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14 comentários em “Carcinoma Basocelular”

  1. Reynaldo Brazil junior

    Obrigado a explicação é fundamental para quem não tem conhecimento. Pensa que é uma simples espinha aí que as coisas se complicam se não procurar uma orientação médica.
    Foi que aconteceu comigo em maio de 2018. Aí 2019 veio Pandemia e assim foi até hj .
    Já foi marcado primeira consulta no Hospital das clínicas mais foi cancelado. Bom
    Obrigado mais uma vez pela orientação

  2. tem que fazer quimioterapia , estou com uma cirugia marcada e fico receosa, se a cantora Gal faleceu e disse que fez essa cirugia do ariz.

    1. Dr. Henrique Marques

      Ola Regina, Isso dependerá de qual câncer você irá tratar, a maioria dos cânceres de pele apenas a cirurgia é suficiente!

      1. Luiz Sérgio zanella

        Fiz a retirada de um basocelular no ápice do nariz em 2012, rotação de tecido,que após um ano se expandiu(deformando um pouco o ápice nasal) e a 2 anos começou haver uma pinta preta com bordas regulares e em volta tecido avermelhado mais volumoso.Sera que retornou ??
        Posso até mandar foto se houver para onde mandar.
        Abs

          1. Luiz Sérgio zanella

            Caro Dr , só hoje retomei meu aparelho,mas vamos lá quero fazer a retirada pelo mohs
            Foto em sequência,e se possível valor aproximado.Abs

  3. Leonilda Aparecida da Silva

    Bom dia.
    Uma Sra de 83 anos pode realizar esses procedimentos sendo ela alergica a antibióticos?
    Como devo proceder?
    O tumor esta com quase 4 cm?

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