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Centro de Tratamento de Câncer de Pele e Cirurgia Micrográfica de Mohs

O Câncer de Pele pode Crescer Rapidamente e Prejudicar sua Qualidade de Vida. Não Espere, Agende sua Consulta de Avaliação com o DR. Henrique Marques, Especialista no Tratamento do Câncer de Pele.

Carcinoma Espinocelular

Saiba tudo sobre o segundo tipo de câncer de pele mais prevalente no mundo!

O que é Câncer de Pele?

O câncer é uma doença em que as células do corpo crescem descontroladamente. Quando ele começa na pele, é denominado câncer de pele. Sua incidência é a maior no mundo, e representa 30% de todas as neoplasias malignas registradas no Brasil. Apesar de ser o câncer mais frequente, apresenta baixa mortalidade quando diagnosticado precocemente e tratado adequadamente. 

O Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Espinocelular são os dois tipos mais comuns, chamados de câncer de pele não melanoma, representam 95% de todos os casos. Eles começam na camada mais superficial da pele, a epiderme, e crescem em direção as camadas mais profundas, podendo invadir músculos e ossos. O melanoma, terceiro tipo de câncer de pele, representa apenas 5% dos casos, mais letal que os carcinomas, ele começa nos melanócitos, células produtoras de melanina responsável pela coloração da pele.

Carcinoma Espinocelular

O carcinoma espinocelular (CEC) é o segundo tipo de câncer mais comum da pele e representa 20% de todas as neoplasias malignas cutâneas, ficando atrás apenas do carcinoma basocelular. Tem origem na camada mais superficial da pele e, em geral, atinge áreas do corpo expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço, lábios e dorso das mãos. Também pode se desenvolver em cicatrizes antigas ou feridas crônicas da pele em qualquer parte do corpo, inclusive nos órgãos genitais. 

Sua incidência vem aumentando gradativamente nos últimos anos. Nos Estados Unidos, o risco de uma pessoa desenvolver o CEC ao longo da vida é estimado em 9% a 14% para homens e 4% a 9% para mulheres, e está relacionada principalmente ao aumento da exposição solar e no envelhecimento populacional. 

Sua mortalidade não é bem estimada pelos registros de saúde, estando acima de 3.000 pessoas anualmente nos EUA. A mortalidade está associada principalmente ao desenvolvimento de metástase, que ocorre em 2% a 5% dos casos, principalmente para linfonodos regionais e, mais raramente, para os pulmões e ossos. 

Os múltiplos fatores de risco incluem a exposição solar acumulada ao longo da vida, idade avançada, pele clara, imunossupressão, principalmente aquela associada a transplante de órgãos, exposição ao arsênico, infecção pelo HPV e síndromes de instabilidade genética como o xeroderma pigmentoso.  

O carcinoma espinocelular pode surgir diretamente na pele danificada pelo sol, ou surgir de lesões precursoras, como a queratose actínica, queilíte actínica, leucoplasia, radiodermite, queratose arsenical, e também sobre a superfície de cicatrizes de queimadura (úlcera de Marjolin). A doença de Bowen, eritroplasia de Queyrat e a papulose Bowenóide são formas in situ do carcinoma espinocelular, cada uma com suas peculiaridades distintas, que se não forem tratadas, podem evoluir para formas invasivas de carcinoma espinocelular com potencial metastático. 

Sintomas do Carcinoma Espinocelular

O carcinoma espinocelular surge principalmente em áreas expostas ao sol, incluindo a face, lábios, orelhas, couro cabeludo de pessoas calvas e áreas expostas dos membros. Ele pode manifestar-se de inúmeras formas, desde uma mancha vermelha, que é a forma mais comum do carcinoma espinocelular “in situ” (Figura 1A), ou como, placa, nódulo até tumores extensos. Sua superfície pode ser verrucosa, ulcerada ou mesmo vegetante (Figura 1B-1D).  

A história natural do carcinoma espinocelular pode variar. Seu crescimento pode ser lento, como ocorre principalmente no carcinoma espinocelular in situ (Figura 2A), ou rápido, evoluindo para lesões grandes, vegetantes e com alta capacidade de invasão dos tecidos adjacentes, até tecidos mais profundos, principalmente tecidos ósseos (Figura 2B). 

O carcinoma espinocelular que acomete áreas como a orelha, lábio e mucosas (Figura 3A-C), tendem a ter comportamento biológico mais agressivo. No lábio, além de estar associado a exposição solar, também apresenta como fatores de risco o tabagismo crônico e a ingestão abusiva de álcool, e pode surgir de lesões precursoras, principalmente da queilite actínica. 

Carcinoma Espinocelular orelha

Causas do Carcinoma Espinocelular

A exposição solar é o fator de risco mais importante na patogênese do carcinoma espinocelular. A radiação ultravioleta A (UVA) e B (UVB) causam mutações no DNA das células epidérmicas, e exercem efeitos imunossupressores na pele, resultando em dano e desenvolvimento anormal dos queratinócitos (células da pele), culminando com a formação do carcinoma espinocelular. 

A imunossupressão pode ter importante papel no surgimento do carcinoma espinocelular, principalmente em pacientes transplantados, cuja patogênese para seu surgimento é multifatorial, e envolve, efeitos carcinogênicos diretos de medicamentos imunossupressores, infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) e à exposição solar desses indivíduos. Os pacientes que receberam transplante são os primeiros a desenvolverem precocemente múltiplas lesões de carcinoma espinocelular e estão mais sujeitos a recorrência local e metástase desse tumor. 

Outro fator que eleva o risco para o surgimento do carcinoma espinocelular cutâneo, é a inflamação crônica da pele. Ela está presente em doenças como as epidermólises bolhosas, e também em feridas cutâneas crônicas, como fístulas, úlceras e cicatrizes de queimadura. 

Fatores de risco para o desenvolvimento do Carcinoma Espinocelular

  • Pele clara. Qualquer pessoa, independentemente da cor da pele, pode ter carcinoma espinocelular. No entanto, ter menos pigmento (melanina) na pele, oferece menos proteção contra os raios solares. Se você tem cabelos loiros ou ruivos e olhos claros, e fica com sardas ou queimaduras de sol com facilidade, é muito mais provável que desenvolva carcinoma espinocelular do que uma pessoa com pele mais escura. 
  • Queimaduras solares. Ter sofrido uma ou mais queimaduras solares com bolhas quando criança ou adolescente, aumenta o risco de desenvolver carcinoma espinocelular na idade adulta. As queimaduras solares na idade adulta também são um fator de risco. 
  • Exposição excessiva ao sol. Qualquer pessoa que passa um tempo considerável ao sol pode desenvolver carcinoma espinocelular, especialmente se a pele não estiver protegida por protetor solar ou roupas. O bronzeamento artificial, incluindo a exposição a lâmpadas e camas de bronzeamento, também o coloca em risco.  
  • Climas ensolarados. As pessoas que vivem em climas quentes e ensolarados (Norte e Nordeste brasileiro) estão expostas a mais luz do sol do que as pessoas que vivem em climas mais frios.  
  • História familiar de câncer de pele. Se um de seus pais ou irmão tiveram câncer de pele, você pode ter um risco maior de desenvolver a doença. 
  • Uma história pessoal de câncer de pele. Se você desenvolveu câncer de pele uma vez, corre o risco maior de desenvolver o carcinoma espinocelular. 
  • Um sistema imunológico enfraquecido. Pessoas com sistema imunológico enfraquecido têm maior risco de desenvolver carcinoma espinocelular. Isso inclui pessoas que tomam medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão (transplantados renais e uso de ciclosporina). 

Diagnóstico do Carcinoma Espinocelular

O diagnóstico normalmente é feito pelo dermatologista, através de exame clínico e pelo auxílio da dermatoscopia, exame realizado através de um microscópio de mão, capaz de ampliar a pele em 20x, permitindo visualizar estruturas não vistas a olho nu. As lesões que o dermatologista suspeitar ao exame clínico, uma biópsia de pele pode ser necessária, ela possui maior acurácia para o diagnóstico do carcinoma espinocelular. 

Cirurgia Micrográfica de Mohs

A cirurgia micrográfica de Mohs ou cirurgia de Mohs é o método cirúrgico considerado mais efetivo e minucioso para o tratamento do câncer de pele, principalmente para o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular. Ainda pouco conhecida no Brasil, mas muito utilizada nos países desenvolvidos como Estados Unidos, Canadá e países da Europa, sua alta eficácia é observada em diversos estudos, podendo chegar a mais de 99% de chance de cura em algumas situações.

Sua principal vantagem em relação aos demais métodos é que ela consegue mapear o câncer de pele através da análise microscópica de 100% das margens cirúrgicas, garantido assim a remoção completa das células neoplásicas e preservação máxima de pele sadia, resultando na menor cicatriz possível.

Se você quer saber mais sobre a cirurgia micrográfica de Mohs leia aqui nosso artigo.

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Você sabe como é feita a cirurgia Micrográfica de Mohs para o Tratamento e a Cura de Câncer de Pele?

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Os Carcinomas Basocelular e Espinocelular São Malignos

Caso você decida fazer uma avaliação profissional e detalhada do seu caso, além de ter uma visão mais clara, saiba que a cirurgia de mohs é, sem dúvida, a melhor solução

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O Dr. Henrique Marques é um dos autores do primeiro livro brasileiro sobre cirurgia micrográfica  de Mohs, fruto de muita dedicação e estudo para ajudar a difundir o conhecimento adquirido sobre o câncer de pele e da cirurgia micrográfica de Mohs aos médicos brasileiros.
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